Vale a pena ser MEI? Entenda

Descubra se vale a pena ser MEI: conheça vantagens, possíveis desafios e quem pode se beneficiar dessa formalização.

O regime de Microempreendedor Individual (MEI) tem atraído milhões de brasileiros interessados em formalizar suas atividades econômicas. Trabalhadores autônomos, freelancers e pequenos comerciantes recorrem a essa categoria pela carga tributária simples e pelo acesso a benefícios previdenciários. 

Mas, será que vale a pena ser MEI em todas as situações? Confira a seguir os principais benefícios e pontos de atenção.

O que é MEI?

O MEI (Microempreendedor Individual) simplifica a criação de empresas no Brasil, destinando-se a empreendedores que faturam até R$81 mil reais por ano. Ademais, a formalização como MEI facilita o acesso a crédito e a novos clientes.

Além disso, oferece benefícios como:

  • CNPJ;
  • Contribuição à Previdência Social (aposentadoria e auxílio-doença);
  • Impostos simples;
  • Possibilidade de emitir notas fiscais.

Vale a pena ser MEI?

Benefícios

Para muitos profissionais, o MEI oferece uma oportunidade única de formalização sem burocracias excessivas. Primordialmente, as vantagens incluem a facilidade no pagamento de impostos por meio de uma guia única chamada DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que inclui tributos como INSS, ICMS e ISS.

Além disso, o MEI permite acesso a benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, salário-maternidade e auxílio-doença. Outra vantagem é a possibilidade de emitir notas fiscais, tornando mais fácil negociar com empresas e órgãos públicos.

Acesso a linhas de crédito especiais também é um ponto positivo, já que muitos bancos oferecem condições mais favoráveis para quem optou pela formalização. Portanto, para quem deseja iniciar um pequeno negócio ou regularizar suas atividades, vale a pena ser MEI.

Pontos de atenção

Apesar das vantagens para saber se vale a pena ser MEI, precisamos considerar algumas limitações. O principal desafio está no limite de faturamento anual, atualmente fixado em R$81 mil reais. 

Portanto, quem ultrapassa esse valor precisa migrar para outra categoria empresarial, como Microempresa (ME), o que implica mais obrigações fiscais e custos maiores.

Sob o mesmo ponto de vista, deve-se considerar a cobertura previdenciária limitada. O valor dos benefícios recebidos pelo MEI é baseado no salário-mínimo, o que pode ser insuficiente em algumas situações. 

Além disso, mesmo com a carga tributária simples, o pagamento mensal do DAS é obrigatório. Atrasos geram multas e encargos que podem comprometer a gestão financeira.

Por fim, algumas atividades profissionais não são permitidas no regime MEI, limitando as opções para quem exerce determinadas profissões regulamentadas.

Quem deve optar pelo MEI?

Indica-se o MEI para autônomos, pequenos comerciantes e profissionais liberais que desejam formalizar suas atividades e se beneficiar da segurança jurídica e previdenciária

Por exemplo, profissionais como artesãos, cabeleireiros, vendedores online e prestadores de serviços em geral estão entre os mais beneficiados.

No entanto, para negócios em expansão ou atividades mais complexas, pode ser mais vantajoso optar por outros regimes tributários. Avaliar seu faturamento, tipo de serviço e expectativas de crescimento é essencial para decidir se vale a pena ser MEI.

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